segunda-feira, 13 de julho de 2009

A escrita é somente a metade de um monstro que devora a metade de humano

Depois do baque de semana passada eu estava pensando em me afogar nos mares dostoievskianos que sempre me ajudam e me inspiram para escrever. Tava flertando com "humilhados e ofendidos" ou até mesmo com "gente pobre" que sempre me choca. Mas havia algo de estranho no ar. Não era disso que eu precisava. Precisava de algo mais. Até que me deparei com essa frase:

"O homem não é aquele ser que sabe que vai morrer, mas sim aquele que, apesar de o saber, esquece que vai morrer."
Carlos Vaz.

A leitura dessa frase me remeteu à uma série de outras, uma mais fantástica que outra e eu me senti rendido. É engraçado quando lemos algo que mexe com a alma. Esse escritor português me entende.

"A escrita é somente a metade de um monstro que devora a metade de humano."
Carlos Vaz.

Incrível.

Mais incrível ainda é não ter um livro sequer dele aqui no Brasil! Mas eu vou atrás. Pq vale a pena.

Carlos Vaz tem uma boa biografia no wikipedia, depois quem tiver interesse dá um pulo lá e confere.

Vou deixar um link pro blog dele aqui do lado pra se vocês quiserem checar também.

Me despeço hoje, com alma limpa e renovada e com a seguinte frase:

"Face ao abismo das incertezas, cabe-nos o papel de funâmbulo. Somos como palhaços a andar na corda bamba: percebi, não percebi. Apenas uma certeza nos sustém por cima do abismo que nos chama, a corda que nos aguenta – que faz de nós marionetas do espaço."
Carlos Vaz

Nos vemos por aí!

Abraços.

André

Nenhum comentário: