sábado, 4 de julho de 2009

Verbo

Tu me apareceste num quatro de julho, um dia como este, tu decidiste que me deixaria, num quarto de julho como este, tu me disses que não se lembrava de mim, que nunca tinhas me visto antes, que não poderias me amar, num quatro de julho como este.
Tu andas pelas tantas, bamba, santa manca dos meus sonhos servis, em quatros de julho como este. O meu céu é o teu chão de esmeraldas, e todas elas aniversariam em quatro de julho.

2 comentários:

Anônimo disse...

"a lua furando nosso zinco sapilcava de estrelas nosso chão... e tu... tu pisavas nos astros distraída..." (foi daqui que veio o "chão de estrelas"?)


Tu, de lirismo às antigas. Tu, de quero escrever-te um soneto camoniano. Tu, de tu és milhares de tus, tu és vós. Tu és voz muda do telefone. Tu... Tu... Tu......


gostei muito desse texto, André.

Anônimo disse...

é uma música, na verdade
"chão de estrelas", sílvio caldas, acho! década de 30, por aí...
a letra é muito bonita :)